crônica,

Feliz ¼ de século

terça-feira, fevereiro 08, 2011 Gustavo Araújo 1 Comentários



O tempo nos pegou. Ele vem passando há tanto tempo. Não temos mais pra onde fugir. Sorte nossa, ele não sabe o presente valioso que nos deu.
Parece que nascemos novamente. Problemas de até poucos dias atrás agora parecem pequenos e não incomodam tanto. Não pode ser maioridade, passei dos 18 há tempos. E não é apenas maturidade. Só pode ser uma coisa, algo que não tinha percebido antes: um par de asas tão grande quanto minha imaginação poderia desejar.
Com 25 anos temos a sensação de sermos os reis do mundo. De que temos ainda muito o que desbravar e que este planeta não é grande o bastante pra nós. Sentimos também que todo esse tempo foi espetacular e que temos muitas histórias para contar, mas que os próximos serão ainda melhores e que não temos tempo a perder. Os mais velhos dizem que temos que ser pacientes. Eles devem estar certos, nós podemos errar, e muito, mas não dá para ir devagar. É tempo de errar.
Descobrimos que nossas escolhas nunca foram tão importantes como agora e que se algo não dá certo como queremos, a decepção e a angústia são maiores. Porém, nessa etapa da vida, temos mais experiência e temos mais forças para lutar e reagir para criar uma solução. Ou até mesmo para tomar outro caminho.
Olhamos pra nossa vida atual e vemos que ainda não conquistamos praticamente nada do que queremos. Aliás, nem sabemos ao certo o que são essas coisas. Mas com certeza durante o caminho iremos descobrir.
Nunca sabemos onde nosso próximo passo irá nos levar, mas, para descobrir, é só levar um pé à frente do outro.
Do menino que está alçando novos voos.
Eric Ventura

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