crônica,
Feliz ¼ de século
O
tempo nos pegou. Ele vem passando há tanto tempo. Não temos mais
pra onde fugir. Sorte nossa, ele não sabe o
presente valioso que nos deu.
Parece
que nascemos novamente. Problemas de até poucos dias atrás agora
parecem pequenos e não incomodam tanto. Não pode ser maioridade,
passei dos 18 há tempos. E não é apenas maturidade. Só pode ser
uma coisa, algo que não tinha percebido antes: um par de asas tão
grande quanto minha imaginação poderia desejar.
Com
25 anos temos a sensação de sermos os reis do mundo. De que temos
ainda muito o que desbravar e que este planeta não é grande o
bastante pra nós. Sentimos
também que todo esse tempo foi espetacular e que temos muitas
histórias para contar, mas que os próximos serão ainda melhores e
que não temos tempo a perder. Os mais velhos dizem que temos que ser
pacientes. Eles devem estar certos, nós podemos errar, e muito, mas
não dá para ir devagar. É tempo de errar.
Descobrimos
que nossas escolhas nunca foram tão importantes como agora e que se
algo não dá certo como queremos, a decepção e a angústia são
maiores. Porém, nessa etapa da vida, temos mais experiência e temos
mais forças para lutar e reagir para criar uma solução. Ou até
mesmo para tomar outro caminho.
Olhamos
pra nossa vida atual e vemos que ainda não conquistamos praticamente
nada do que queremos. Aliás, nem sabemos ao certo o que são essas
coisas. Mas com certeza durante o caminho iremos descobrir.
Nunca
sabemos onde nosso próximo passo irá nos levar, mas, para
descobrir, é só levar um pé à frente do outro.
Do
menino que está alçando novos voos.
– Eric
Ventura
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