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Como se não quisesse nada

quinta-feira, julho 25, 2013 Unknown 1 Comentários



Acredito que as coisas boas que acontecem em nossas vidas surgem sem menos esperarmos. Podemos planejar diversas vezes, mas as melhores oportunidades nos pegam de surpresa. Escrever. É, escrever pra mim foi uma delas. Uma de muitas coisas.

Me lembro de quando era pequeno e comecei a por no papel o que eu chamo hoje de meu primeiro livro abandonado. Era um livro de suspense que contava a história de uma investigação, que tinha como personagem principal um detetive e seus dois parceiros mirins. Parece clichê, mas não para uma criança com sede por contar uma história.

Me lembro também que depois de contar para uma amiga sobre minha grande obra, ela me pediu para ler antecipadamente as várias páginas já escritas antes que ele um dia fosse publicado. Eu como um grande amigo, deixei. Ela como grande amiga, me devolveu rápido me enchendo de elogios. Devia ser mentira. Sei que fiquei feliz e a comemoração foi o abandonando dias depois.

A pergunta que fica é que se era uma coisa boa, porque ele foi abandonado? Acredito que como todo mundo tem surtos psicóticos de criatividades espontâneas, essa foi uma delas e logo devo ter tido alguma outra.

Essa história toda foi algo que surgiu naturalmente e mesmo sendo breve, fazem parte das minhas boas recordações.

Acredito também que coisas ruins que nos acontecem acabam sendo na verdade coisas boas depois. Geralmente elas vêm pra nos impulsionar a agirmos e com essas atitudes vamos nos moldando como pessoas, assim vão determinando o que cada coisa significa pra gente.

Depois de tantas idas e vindas e por várias ironias do destino, acho que acabamos aprendendo a segurar alguma coisa com mais força. Mas temos que ter certeza que é o que queremos fazer. Se houver dúvidas, alguma outra hora se for pra ser, o vento nos traz de volta.
De um menino que sente prazer em escrever.
– Eric Ventura

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Um comentário:

  1. Também nem imaginava estar onde estou: escrevendo, escrevendo. Isso que você colocou tão bem: "coisas ruins" é bem verdade. Se não fosse isso, certamente não estaria onde estou. Lembro-me de quando criança, adolescente que guardava e escrevia tudo que me acontecia em um pequeno diário e isso tornou-se vários diários....
    Hoje me encontrei...
    bjos!

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