crônica,

Os rumos que nos levam

terça-feira, agosto 06, 2013 Unknown 0 Comentários


Despedida. Palavra que está sempre constante em nosso vocabulário. Em nossa vida a pronunciamos e a ouvimos diversas vezes. Querendo ou não, sua vinda é inevitável.
Algumas vezes sabemos que ela está a chegar, mesmo a negando incansavelmente. Somos obrigados pelo destino a deixar pessoas para trás. Mal percebemos e nossos pés dão passos que nos levam para bem longe de quem gostamos.
Algumas vezes são nossos amigos que nos deixam. Podem falar que é por pouco tempo e que ainda nos verão bastante, mas no fundo sabemos que podemos ter passado com eles nossos últimos momentos juntos.
Algumas vezes para algumas pessoas, seus rumos os levam onde sempre estiveram, mesmo um dia querendo voar para novos ares. Mas é porque lá é seu verdadeiro lar.
Algumas vezes elas nos pegam de surpresa. Se vão pessoas que conhecemos desde que nascemos. E se vão como um último adeus.
O mundo é como um grande parque de diversões no qual cada criança vai em direção de seu brinquedo favorito. E, em alguns, os pais não podem os acompanhar.
Despedida. Se não fosse por ela, não teríamos boas memórias a guardar. E nem poderíamos dizer uma das melhores frases a serem pronunciadas para uma pessoa: Eu sinto sua falta.

Do menino, que já se despediu de algo e também de alguém.
Eric Ventura

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