crônica,
Os rumos que nos levam
Despedida.
Palavra que está sempre constante em nosso vocabulário. Em nossa
vida a pronunciamos e a ouvimos diversas vezes. Querendo ou não, sua
vinda é inevitável.
Algumas
vezes sabemos que ela está a chegar, mesmo a negando
incansavelmente. Somos obrigados pelo destino a deixar pessoas para
trás. Mal percebemos e nossos pés dão passos que nos levam para
bem longe de quem gostamos.
Algumas
vezes são nossos amigos que nos deixam. Podem falar que é por pouco
tempo e que ainda nos verão bastante, mas no fundo sabemos que
podemos ter passado com eles nossos últimos momentos juntos.
Algumas
vezes para algumas pessoas, seus rumos os levam onde sempre
estiveram, mesmo um dia querendo voar para novos ares. Mas é porque
lá é seu verdadeiro lar.
Algumas
vezes elas nos pegam de surpresa. Se vão pessoas que conhecemos
desde que nascemos. E se vão como um último adeus.
O
mundo é como um grande parque de diversões no qual cada criança vai em
direção de seu brinquedo favorito. E, em alguns, os pais não podem
os acompanhar.
Despedida.
Se não fosse por ela, não teríamos boas memórias a guardar. E nem
poderíamos dizer uma das melhores frases a serem pronunciadas para
uma pessoa: Eu sinto sua falta.
Do menino, que já se despediu
de algo e também de alguém.
– Eric
Ventura
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